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The Artifice Girl (2022)

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Considerado assunto que está sempre ao nosso redor, mas que ainda é tabu na sociedade moderna, e que ultimamente tem permeado drasticamente as manchetes dos principais jornais e revistas especializadas na área, a inteligência artificial ganha nova roupagem e um status um tanto quanto mais critico e realista no roteiro de cinema (ainda) fantástico.

Entre buscas por pedófilos na grande rede, policiais especiais encontram um programador que traz uma inovação para encontrar predadores online. Com o criador do programa na equipe, a inteligência artificial evolui demais, ao ponto de discutir até onde é confiável.

Em tempos de “ChatGPT” falar de uma provável criação quase fantasmagórica não está nada longe de nossa realidade uma vez que os marcos da internet já estão mudando mundialmente. Países de primeiro mundo estão criando regras e estabelecendo leis de limite para criações cibernéticas as quais, se não bem utilizadas podem colapsar nossa sociedade atual. A ideia de “A Garota Artificial” é um possível retrato de alguns anos à frente.

Em se falando de cinema, a sinopse não é nova visto que outras obras muito conhecidas já estavam em nossas telas e imaginação a muitos anos. Em filmes como “I.A.” de Spielberg e mais recentemente com “Her” (catálogo Netflix) – tínhamos uma ideia de como vamos nos (des)ajustar a tecnologia. Mas com uma história simples e com apenas duas locações o filme consegue segurar o espectador até certo ponto, uma vez que os diálogos acabam se tornando cansativos, ainda que com apenas 90 minutos. O destaque fica com a assistente virtual “Cherry”, interpretada por Tatum Matthews. Os textos complexos sobre o tema mostram a sagacidade da jovem de 14 anos em discutir com os demais atores te do diálogos ferinos e de uma eloquência que chega a deixar realmente em dúvida o mais observador dos espectadores. Mas a pequena prodígio não se destaca apenas no script, mas também nos momentos finais da atuação onde praticamente as artes e dança se confundem em apenas um personagem, que além de tudo ainda consegue flertar com o clássico “O Sétimo Selo” de Ingmar Bergman.

Ainda não sabemos ao certo até onde poderemos chegar com a tecnologia no limiar do ser humano, mas certamente teremos ainda muita imaginação para buscar ideias tão boas e tão bem apresentadas quanto esta. Filme que foi destaque na última edição do “Fantaspoa” merece de fato uma atenção e um olhar mais cuidadoso aqueles que apreciam um bom sci-fi.

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