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Joy: O Nome do Sucesso (2015)

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Cinezone MoviePoster - Joy

Coisa boa é entrar em uma sala de cinema, torcer pela personagem principal e sair com um sorriso nos lábios e a certeza de ter visto um trabalho bem feito e bem produzido. Essa certamente também será sua impressão ao assistir “Joy: O Nome do Sucesso“, um dos candidatos a prêmio na entrega do Oscar este ano.

Uma história nada fácil de ser contada: a vida e a ascensão de Joy Mangano, filha de imigrantes italianos nos Estados Unidos, que construiu seu reinado abaixo de muita briga e muito trabalho. No Brasil fatalmente ficaria conhecida como uma espécie de “Walter Mercado” (sim, ele está no IMDb!) ou do não menos famoso “zero onze 1406” que varava madrugadas apresentando as facas Guinsu ou as meias Vivarina. Pois mais uma vez David O. Russell consegue tirar leite de pedra e trazer um filme de tirar o fôlego.

Apesar de muitos fatos colocados no filme não serem reais (a meia-irmã Peggy nunca existiu na vida real) e personagens terem suas histórias de vida modificadas (o ex-marido Tony Miranne nunca foi cantor, e sim graduado em negócios), nada perde o encanto e a história linear interpretada bravamente por Jennifer Lawrence faz acontecer. Com ousadia, o diretor busca novamente sua consagrada fórmula de sucesso provada em “O Lado Bom da Vida” para mais uma vez fazer com que o público em vários momentos possa se reconhecer, não apenas pelos personagens mas também pelas situações e pelos percalços da vida. O elenco também conta novamente com Bradley Cooper e Robert De Niro que já atuaram juntos em outras obras.

Além da boa história, um bom roteiro enxuto contando o necessário em duas horas de filme fazendo o público acompanhar as neuroses da família da protagonista sem se perder nos flasbacks que buscam explicar muitas atitudes tomadas mais adiante. A trilha sonora bem escolhida também é um deleite pois além de situar uma época conseguem ser inseridas nos momentos corretos sem ser piegas. Há críticos que desdenhem a boa história aqui contada nesta biografia que mistura comédia e drama em boas doses e coloquem como algo que poderia ter sido melhor elaborada. Talvez sim. Mas não perde em momento algum o brilho da produção em geral e ao que se destina.

Não se impressione se ao final da sessão ficar com vontade de comprar o esfregão oferecido por Jennifer Lawrence, de quão boa surpresa é “Joy“. E um palpite: cedo ou tarde o filme estará sendo apresentado em cursos de administração e/ou marketing como exemplos de coragem e empreendedorismo.

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