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Creed: Nascido para Lutar (2015)

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Cinezone Poster - Creed

O filme nos conta a história de Adonis (Michael B. Jordan), filho bastardo do ex-pugilista Apolo Creed, que luta
(literalmente) para se livrar do estigma de carregar consigo a genética e a sombra do pai campeão. Mas o boxe está no sangue, e mesmo que tente se afastar dos ringues, não consegue fugir da história que o cerca seja pela insistência de sua madrasta (ex-esposa de Apolo, que o adotou), ou ainda pelo própria alma que parece clamar buscar do esporte mesmo que intuitivamente. Sendo assim ele resolve procurar o já velho Rocky Balboa (Stalonne), ex-lutador com quem o pai tinha grande amizade e já havia dividido muitas vezes a lona para que o treine e o leve a disputar competições.

A habilidade de Silvester Stalonne em conduzir prequels ou spin-offs realmente é digna de aplausos. O filme se reporta em muitos momentos ao primeiro filme da franquia, onde o lutador vindo de uma classe mais baixa e tentando encontrar seu lugar na sociedade usa os punhos para conquistar sua liberdade, porém em “Creed” o lutador tem o estigma do pai e procura encontrar seu lugar no mundo sem que a sombra o acompanhe. As diferenças tecnológicas são o grande diferencial entre as obras: onde Rocky assistia os “tapes” de seus adversários, hoje Adonis acompanha as lutas diretamente do Youtube ou ainda em um tablet – mas existem detalhes peculiares que são cuidadosamente colocados nestes flancos que o público mais sensível se dará conta: na projeção das lutas em uma parede o ator se coloca ora no lugar de Apolo, ora no lugar de Balboa deixando a percepção de que não há uma certeza absoluta de onde sua raiva será desferida. O então coadjuvante Stallone já está velho e os sintomas de que a idade está chegando são explícitos (em cenas que chegam a ser cômicas), como quando ele cria um treino e o passa a Adonis, e ele por sua vez diz que não precisa se preocupar pois ele já o “guardou na nuvem” deixando o “Garanhão Italiano” sem ação.

Para quem acompanhou a franquia também fica um gosto de nostalgia pois a trilha sonora é uma mixagem dos velhos clássicos como “Eye Of The Tiger” com novas composições. Também antigas locações são revisitadas e algumas cenas reproduzidas com uma nova roupagem e deixando claras a ligações com os filmes anteriores. Também estão presentes outros ingredientes que fazem com que a viagem seja digna e interessante como já em outros tempos fez com que milhares de espectadores fossem ao “ringue” e hoje façam o mesmo, motivados pelo novo.


 

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