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Magia Ao Luar (2014)

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Talvez pela mera falta de informação ou interesse, não sabia que Woody Allen estava nos cinemas com mais uma de suas obras. Imediatamente pulamos do sofá direto para a sala de projeção, um tanto afoito e na espera de mais um protótipo do mesmo diretor interpretado de forma sutil por outra pessoa. Porém a idéia do nova-iorquino lançar sempre um filme por ano (talvez até por exigência contratual das produtoras) pode se tornar bastante desgastante, uma vez que crises criativas não são incomuns. Em “Magia ao Luar” o cansaço pode ser midiático e a mão pode parecer até preguiçosa: mas não deixa de ser Woody Allen. Stanley (Colin Firth) é um ilusionista com uma prática de desmascarar charlatões que é contatado por um amigo para conhecer uma suposta médium (Emma Stone), que tem feito bastante sucesso na região onde mora por seus diferentes talentos. No entanto aos poucos ele vai sucumbindo a beleza e sutileza da menina, começando a acreditar não só nas palavras como também no coração – onde na verdade ele realmente quer encontrar algo (ou alguém) que quebre seus paradigmas e prove que está errado, bem como a provável impostora deseja ser exposta para que seu sofrimento tenha fim. Podemos divagar por horas sobre as atitudes do diretor frente ao seu próprio mundo, e sua projeção nos personagens para falar de si mesmo em todos os personagens – que é marca registrada. Mas o fato é que em determinados momentos o espectador cansa de tantas marcações para que o roteiro destrinche e exista o clímax, até que o filme se torne extremamente chato e massante. Chega a lembrar as críticas de “O Escorpião de Jade” (que particularmente gostei) onde a imprensa escangalhou com o cineasta o levando a refilmar fora dos Estados Unidos novamente. Chato, sim. Allen, sempre.

 

 

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