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A Pele Que Habito (2011)

Acredito que Pedro Almodovar é único. Muitas críticas ao seu novo estilo fora do drama que costuma apresentar com maestria. Pois o mestre não perdeu a baqueta, pelo contrário: a fez mágica e começa a expandir seu mundo particular pela ação e suspense. A apresentação dos personagens bem criados e as cores berrantes (marcas do diretor) nos fazem sempre acreditar que teremos um bom filme. Pois Antonio Banderas é um renomado cirurgião plástico que mantém em cárcere uma sósia perfeita de sua ex-mulher, morta em um acidente de carro. Mas por quanto tempo? E … porque ?! As silhuetas de caça e caçador, a síndrome de Frankenstein, misturando uma dualidade perplexa e complexa se refletem nas atitudes de cada um dos coadjuvantes onde a questão sexo, criação, incesto, genética e masculinidade trazem os mais ferinos diálogos representados sempre intimamente na decoração dos ambientes onde cada cena se apresenta. E mais uma vez o escancarado complexo edipiano de Almodovar é bolinado assim como em “Tudo Sobre Minha Mãe”, “Má Educação” e “Fale Com Ela”. Certamente é um dos grandes filmes que pretendo ter em minha videoteca particular… A história se repete. Mais uma vez Almodovar se faz bárbaro!